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“Marcas do Tempo”: curta documental revive a história de Senador Canedo. Estreia em 22 de Agosto. Não percam!


Curta-metragem traz à tona histórias e espaços que marcaram o desenvolvimento da cidade, conectando passado e presente: Trilhos, igrejas, praças, antigos comércios, ruas de terra e os rostos de quem viveu tudo isso.


A história de Senador Canedo, marcada por mudanças profundas, ganha forma em um documentário inédito. Marcas do Tempo propõe um reencontro sensível com as raízes da cidade — sem idealizações, com escuta verdadeira e compromisso com a memória.


Dirigido por Sidney Vilela e Gabriel Vilela, o filme é resultado de um minucioso trabalho de pesquisa. Sidney assina o roteiro, a curadoria histórica e o levantamento documental que sustentam o projeto. Foi ele quem organizou os relatos, pesquisou arquivos, ouviu moradores antigos, analisou registros oficiais e estruturou a narrativa com base em fatos históricos e memórias locais.


Além disso, Sidney também é autor do livro Senador Canedo – Marcas do Tempo, escrito em parceria com Bianca Nascimento — obra que serve como base para o curta e dialoga com referências importantes como Senador Canedo – Vida e Obra, de Coelho Vaz.


“O filme é breve, mas transborda vozes. Ele não busca apenas mostrar, mas resgatar — trazer à tona os rostos que moldaram a cidade e os espaços que o tempo quase apagou”, afirma Sidney, que atua há anos como pesquisador, designer editorial e articulador cultural.


Com o olhar de Gabriel Vilela, jornalista e cineasta premiado, o filme ganha ritmo e sensibilidade.


Gabriel já dirigiu produções como Entreposto, Raízes e Não Tem Arrego, todas marcadas por uma escuta ativa como linguagem estética.


“Esse filme é uma ponte entre gerações. É para os jovens que querem conhecer suas

raízes e para os mais velhos que guardam lembranças que a cidade jamais deve esquecer”, diz Gabriel.


A fotografia acompanha com respeito os relatos de quem viveu a cidade antes do asfalto, quando tudo era moldado pelo som do trem e pelas festas da igreja.

Já a estética tem o toque de Dheniffer Wagata, diretora de fotografia com mais de uma década de atuação no audiovisual. Formada em Direção de Arte pela UFG e premiada em produções como O Rei do Congo e Gigante Azul, Dheniffer cuidou da ambientação do curta, buscando coerência entre as locações e o sentimento que cada espaço carrega.


“Cada depoimento, cada locação, cada imagem precisava dialogar com o que está nas páginas do livro — e também com aquilo que não se escreve, mas se sente”, explica

Dheniffer.


O documentário percorre momentos decisivos da história de Senador Canedo, começando pela chegada dos trilhos da ferrovia nos anos 1930, quando a estrada de ferro Goiás cruzou as terras da região, transformando pousos de comitiva em um novo povoado: a Esplanada. Mostra como o trem impulsionou o surgimento das primeiras casas de adobe, das festas comunitárias da igreja e do comércio local.


Com base em depoimentos e documentos históricos, o filme reconstrói a fundação da estação, batizada em 1950 como Senador Canedo, em homenagem a Antônio Amaro da Silva Canedo, cuja trajetória também é relembrada — desde sua origem humilde até sua atuação como senador da República na constituinte de 1891.



A narrativa também destaca o papel do padre Francisco Peclát, responsável pela criação da Igreja de Todos os Santos e pela doação de terras que deram origem ao bairro Jardim de Todos os Santos.


O filme segue ainda pela movimentação política que resultou na emancipação do município, aprovada em plebiscito em 1987 e sancionada em 1988, culminando na eleição do primeiro prefeito em 1989.


Outro ponto simbólico relembrado no curta é a escolha da bandeira oficial da cidade, desenhada em 1991 por João Alexandre de Mendonça Martins, então com apenas 12 anos, em um concurso promovido pela prefeitura.


Marcas do Tempo estará disponível gratuitamente no YouTube e também será distribuído em escolas, bibliotecas e centros culturais como ferramenta de educação patrimonial — conectando novas gerações às histórias que ajudaram a construir o município.


Em um mundo cada vez mais acelerado e desatento à sua própria história, Marcas do Tempo é um lembrete do que não deve ser esquecido. Uma memória viva, contada com respeito, cuidado e pertencimento.


Observações: contamos com pessoas que abriram as portas de várias casa para que a história de Senador Canedo tivesse fontes confiaveis, seguras e limpas e qeu em muito enriqueceu o filmes, destacamos a Professora Silvia da Luz e Carmelita Gomes, dentre outras.


Acompanhe mais conteúdos sobre o projeto no Instagram: @historiasdecanedo.


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