População da Russia derrota e elimina o Passaporte Sanitário das vacinas com união e inteligência

Foi assim que eles destruíram o passaporte da vacina do prefeito Sergei Sobyanin - e foi muito simples. Os residentes de Moscou simplesmente pararam de frequentar qualquer negócio que exigisse um passaporte de vacina. A coisa realmente intrigante sobre isso é que as pessoas vacinadas se solidarizaram com os não vacinados.

Foto: https://www.reuters.com/world/europe/moscow-cancels-qr-code-covid-19-restriction-bars-restaurants-2021-07-16/

A frequência quase chegou a zero em todos os estabelecimentos onde o passaporte da vacina era necessário.

Os residentes de Moscou deixaram o cabelo crescer, não foram a bares e restaurantes, nem aos cinemas, não se hospedaram em hotéis ou fizeram qualquer outra coisa que exigisse um passaporte de vacina.

Proprietários de empresas de toda a cidade, desesperados, começaram a ligar para o gabinete do prefeito Sergei Sobyanin, queimando suas orelhas com reclamações sobre os passaportes da vacina.

Eles estavam falindo e estavam furiosos por isso.

Marina Zemskova, chefe de uma associação regional de hotéis e restaurantes na Rússia, disse que o passaporte da vacina acabou sendo pior para os negócios do que um lockdown completo. Pelo menos se houvesse outro lockdown, observa ela, as empresas “poderiam contar com algum tipo de medidas de apoio do governo”. Mas neste novo cenário de passaportes vacinais não havia apoio governamental algum. Estavam falidos.

O que as elites burocratas estatais não conseguiram prever sobre os residentes de Moscou é que eles simplesmente não participariam desse apartheid.

Os empresários ficaram tão furiosos com o prefeito que Sobyanin fez um anúncio repentino e surpreendente em 19 de julho, dizendo que ninguém precisaria mais usar um passaporte de vacina.

Ele inventou uma desculpa hilária para isso, alegando que as taxas de casos de COVID melhoraram de repente, e esse era o motivo para retirar os passaportes com código QR. Mas todos sabiam a verdade: os moscovitas decidiram que sua privacidade médica e seu direito de viajar eram muito mais importantes do que tudo o que as autoridades estatais estavam dizendo a eles sobre sua "segurança". Foi um grande caso de desobediência civil - e eles nem mesmo tiveram que sair e colocar fogo nas coisas em um grande protesto para isso.

Tudo o que fizeram foi dizer: “Qualquer empresa que queira ver meu passaporte de vacina não vai receber meu dinheiro”. É assim que se faz.