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245 anos da Independência dos Estados Unidos.

A Independência dos Estados Unidos da América ocorreu em 4 de julho de 1776 e desdobrou-se em uma guerra que durou até 1783.

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Foto e fonte: https://www.preparaenem.com/historia/independencia-dos-estados-unidos.htm
  • As Treze Colônias e as Leis proibitivas

A Independência dos Estados Unidos da América, ocorrida em 4 de julho de 1776, foi um dos acontecimentos mais importantes da história moderna, em geral, e da história do continente americano, em particular. Para compreendermos como ocorreu esse fato e, também, para termos a dimensão de seu impacto histórico, precisamos saber de seu processo, ou seja, como teve início o movimento pela independência nos EUA.


Sabemos que os Estados Unidos foram colonizados, em suma, por imigrantes britânicos puritanos, que viram no continente americano uma oportunidade de se desvencilhar do clima hostil das Guerras Civis Religiosas europeias do século XVII. Ao todo, treze colônias foram fundadas, cada qual com sua estrutura social e política autônomas, sem poder central – com exceção do poder da metrópole britânica. À medida que essas treze colônias evoluíram, o controle rígido da metrópole inglesa também ia se fazendo presente.


A pesada tributação cobrada pela Coroa passou a se tornar intolerável entre os colonos durante e após a Guerra dos Sete Anos (1756-1763). Isso porque essa guerra opôs potências do mundo todo, e entre elas estavam em polos opostos França e Inglaterra – ambas com colônias na América do Norte. Como forma de compensar os gastos com a guerra, os ingleses submeteram os colonos a uma série de impostos na forma de Leis Proibitivas. Entre essas leis, estavam a Lei do Selo, a Lei do Açúcar, a Lei da Moeda e a Lei do Chá – essa última, de 1773, foi o “pontapé” da independência.


  • Declaração de Independência e Convenção da Filadélfia

Entre os colonos americanos, havia grande circulação das ideias liberais de filósofos iluministas de língua inglesa, sobretudo de Jonh Locke (que também influenciara a Revolução Gloriosa de 1688). Assim, uma elite intelectual e política já estava sólida entre os colonos americanos na segunda metade do século XVIII. Além disso, panfletários como Thomas Paine acabaram conseguindo fazer com que essas ideias políticas tivessem um alcance bem maior entre o público mediano, contribuindo para a formação de uma atmosfera de revolta.


A principal organização criada pelos colonos para decidir sobre os assuntos que tratavam da relação com a metrópole foi o Congresso Continental. Esse congresso foi criado em 1774 e, em 1776, especificamente no dia 2 de julho, seus membros decidiram pela independência. Dois dias depois, em 4 de julho, foi apresentada a Declaração de Independência, que tornava explícita a decisão dos colonos e contrariava, evidentemente, os interesses de Jorge III, então rei da Inglaterra.


À Declaração seguiu o período mais crítico, o de afirmação da situação de independente, já que a situação desdobrou-se em guerra que durou até 1783. Quatro anos após o fim da guerra contra os ingleses, os então ex-colonos criaram a chamada Convenção de Filadélfia, que durou de 25 de maio a 17 de setembro de 1787. Essa convenção foi responsável pela elaboração da Carta Magna dos Estados Unidos, que assentou as bases da República Federativa nas quais as ex-colônias convertiam-se em estados autônomos, mas unidos por um poder central, a União. O modelo representativo passou a ser o presidencialista, que serviria de exemplo para muitas repúblicas modernas.


Uma das principais dificuldades dos EUA após a Independência passou a ser a questão identitária. Era preciso criar a ideia de ser membro de um novo país, distinto da metrópole britânica. A dificuldade residia na falta de autonomia das ex-Treze Colônias, cada qual bastante singular, desde fatores culturais até os mais básicos alicerces econômicos. Esse problema, em menos de 100 anos, evoluiu para a Guerra Civil Americana (1861-1865).

 
 
 

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